E você não me conhece, eu não conheço você.
Te escrevo por absoluta necessidade. Não conseguiria dormir outra vez se não te escrevesse.

Caio F.

O blues já valeu a pena.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Começo e final, sem começo e creio não ter um final, também.

Eu juro que ia escrever sobre algo que não envolvesse amor agora. Mas, essas musicas que eu ando escutando ultimamente me fazem lembrar de alguém e esse alguém me faz esquecer o que estava pensando antes. Talvez a metade do que pensei não era o que pensei. Porque no final, é sempre você.
Eu já não sei pra quem escrevo, já não te conheço, não mais. Sei teu nome, sei cada parte do teu corpo e são vários... Vários nomes.
Isso é meio assustador, afinal eu acho que escrevo á qualquer olhos que podem ver. E penso em qualquer uma que sem estar presente ocupa agora um lugar que ainda é seu.

Insônia.  Acho que ela é tua aliada, eu troco o dia pela noite e isso é normal agora. Não é normal ter você na cabeça enquanto mantenho minhas pupilas abertas.

Porque tudo, tudo me trás você. E eu já não tenho pra onde correr.

E