E você não me conhece, eu não conheço você.
Te escrevo por absoluta necessidade. Não conseguiria dormir outra vez se não te escrevesse.

Caio F.

O blues já valeu a pena.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Permito-me

Hoje permito-me à tristeza. Quem sabe o saber é uma droga, como olhar e ver, errar sendo o mais errante é hobbie maldito, sem querer. Como ter sono e não dormir, é o que faço agora. Como ter sede e não beber água, quero água, quero cama, quero não errar. 
Primeira e última vez, como saber o que poderia ter acontecido, se não deste chance?
Desce, amanhece, desperte, esquece, reserve, espere, então venha.
Hoje permito-me dormir até tarde. Quem garante que sonhar não é viver, como sentir e acordar, como pensar e acontecer, como amar sem conhecer.
Como, como, como, como a lua vem o sol vai o ar chega o céu fica.
E tu te vai.
E eu fico.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Não lembro se já postei, antiga descrição, enfim, ta ai

Talvez eu erre mais do que qualquer coisa. Talvez eu fale mais do que deveria, as vezes. Talvez daqui 10 anos eu esteja debaixo da terra, talvez antes. Então, sempre tem talvez sim, talvez não. O lance é viver, meu lance é só viver. Enquanto houver vida pra mim. Nesse corpo.

MAIONESE


Sempre vai haver um final, pra qualquer coisa independente do quanto for especial agora.
Não acredito no não.
Você pode amar agora e esquecer daqui um tempo, amor passageiro. Daqui alguns uns anos acaba, ou meses, ou semana. Não se sabe.

Estive pensando, agora, talvez eu estivesse vivendo uma vida na qual já vivi, e posso estar de modo invisível na minha frente me olhando nesse exato momento. Ou poderia eu, estar no passado e presenciando o presente.
Quando dormimos, pode ser um tipo de viagem no tempo. Como quando sonho contigo, e parece ser tão real, juro que posso até sentir. Quem sabe eu viajo em instantes paralelos interligados de segundos que se perdem e perdem a noção do tempo e quando eu vejo, amanheceu.

To pirando, pirando na maionese e eu odeio maionese.

Meu problema?


Eu consigo ver romance em tudo.

Vírgulas, não finais, vírgulas



Felicidade interrompida, palavras repetidas, palavras não ditas, não existem, ah não ser que as invente, mas o dicionário ta feito, e gírias gira e nada muda, não pra alguns, não pra mim.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Telhado do mundo inteiro


Eu contei meus segredos a um livro aberto, escrevi em papeis invisíveis
E me arrependo de muitas coisas, por hoje não consigo imaginar um sentido pra merda nenhuma
Talvez todo esse tempo tenha sido tempo perdido
E tudo o que eu fiz, apenas erros acumulados.
Atitudes esquecidas,

Necessito dormir e acordar.
Pra dormir de novo e sonhar.
E dormir.
Sonhar.
Eu poderia viver meu sonho, aquele que vive dentro do meu travesseiro, como na música.
Poderia ser real.

E