E você não me conhece, eu não conheço você.
Te escrevo por absoluta necessidade. Não conseguiria dormir outra vez se não te escrevesse.

Caio F.

O blues já valeu a pena.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Permito-me

Hoje permito-me à tristeza. Quem sabe o saber é uma droga, como olhar e ver, errar sendo o mais errante é hobbie maldito, sem querer. Como ter sono e não dormir, é o que faço agora. Como ter sede e não beber água, quero água, quero cama, quero não errar. 
Primeira e última vez, como saber o que poderia ter acontecido, se não deste chance?
Desce, amanhece, desperte, esquece, reserve, espere, então venha.
Hoje permito-me dormir até tarde. Quem garante que sonhar não é viver, como sentir e acordar, como pensar e acontecer, como amar sem conhecer.
Como, como, como, como a lua vem o sol vai o ar chega o céu fica.
E tu te vai.
E eu fico.

E