E você não me conhece, eu não conheço você.
Te escrevo por absoluta necessidade. Não conseguiria dormir outra vez se não te escrevesse.

Caio F.

O blues já valeu a pena.

terça-feira, 20 de março de 2012

''assalta-me os textos.''

Aqueles traços, teus traços, desenhados, desenhei, ganhei, perdi.
Decorei, meu erro, teu nome, aprendi, teu endereço.
Frio, arrepio, calafrio, sinto na alma, sinto no corpo, trago do seu corpo.
Ultima vez, desse mês, difícil dizer adeus pra valer. 
Assim, oi. 

E aquele sorriso, não é um sorriso, não um qualquer.
É o teu, faz o meu, nosso.
Dos amores, do amor, amor, r.

A cor do teu olho, os detalhes, cada pontinho, conto.
Um por um, de dois, meus também.
Mãos, as minhas, logo nas curvas, tuas.
Ar, meu ar, no teu pescoço.
Em volta, toda a volta, fecho, seguro, te carrego.

Reconsiderar apagar, porque te olhar, ah, daria tudo.
Pra te prender comigo.

E