E você não me conhece, eu não conheço você.
Te escrevo por absoluta necessidade. Não conseguiria dormir outra vez se não te escrevesse.

Caio F.

O blues já valeu a pena.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

uma breve carta não enviada

Muitas coisas me tiram do sério, como apenas imaginar. É, a minha imaginação tem um poder devastador descomunal, como quando penso em você com aquele verme. Mas, por outro lado, o lado bom, sim, tem lado bom, os sorrisos que tu me traz, quando corrige meu português mal dito, na verdade, teu bom dia alegra meu dia, tua vinda alegrou e devastou a minha vida, e isso machuca e cura, isso transforma, não sei o que é isso, você é minha amiga, quero te carregar num pote pro resto do sempre, te colocar no pescoço de uma girafa e rir disso tudo, algo bom no meio do algo ruim é o que me mantem, cantar as vezes se torna horrível quando todas as músicas me lembram você mas ai eu amo música então não, continuo a cantar, a ouvir, a respirar, e falar com você, todos os dias, porque você faz parte da minha rotina, apesar disso, apesar daquilo, apesar de tudo. E talvez eu seja a pessoa mais estupida do mundo por viver numa vida de vírgulas intermináveis mas talvez eu seja a pessoa que vai te fazer feliz pelo tempo que durar nossas conversas, que com 2 meses eu quis dizer eu te amo, com 2 anos ainda quero dizer eu te amo, daqui 2 anos ainda vou dizer eu te amo, seja na minha cabeça, seja te ligando, seja te olhando, seja como for, seja onde estiver, onde vamos estar, o que vamos pensar, o que vamos falar, não sei, apenas sei, que de todos os erros que cometi, dar em cima de ti naquela primeira conversa, valeu a pena.

E